O  E G I T O


          A posição geográfica estratégica, no encontro do continente africano com o asiático, dá destaque ao Egito no norte da África e no Oriente Médio. A maior parte do território é desértica, salvo na costa do mar Mediterrâneo e nas margens do Nilo, essencial à sobrevivência do país – o rio garante o abastecimento de água, energia elétrica e possibilita a agricultura ao longo de seu curso rumo ao norte. Paraíso dos arqueólogos, o Egito é berço de importante civilização da Antiguidade, criadora da escrita hieroglífica (em ideogramas) e construtora de pirâmides monumentais. As mais visitadas – dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos – ficam nas imediações do Cairo, a capital. A famosa Esfinge, que também integra o complexo, é restaurada em 1998. A comemoração do término da obra – que durou dez anos e custou US$ 3 milhões – ocorre numa época em que o governo egípcio procura estimular o turismo, seriamente afetado por ataques terroristas de fundamentalistas islâmicos. O pedágio cobrado no Canal de Suez representa uma significativa receita para a nação.

Cairo
 

        O Egito se tornou independente em 1922, enquanto os outros países árabes só depois da Segunda Guerra Mundial, esse é um dos fatores que colaboram para que ele seja a segunda maior economia da África e o país mais importante na política do Oriente Médio, do mundo árabe e da África setentrional.

        O Egito tem terras na África e na Ásia, 95% das terras ficam na África.O Egito tem 25% da população árabe do mundo, ou seja, ele é o país árabe mais populoso.Ele também controla o canal de Suez. 

        Gamal Nasser, foi o líder político mais importante que o Egito já teve, ele controlou uma guerra contra Israel, nacionalizou várias empresas estrangeiras, a mais importante foi o canal de Suez, ele era considerado um "invasor" no Oriente Médio.

        Depois de sua morte, a liderança política no mundo enfraqueceu, mas depois do Egito ter sido escolhido como mediador entre os governos dos EUA e de Israel e a OLP, isso mostrou que ele ainda tem grande importância no mundo árabe. 

(COLABORAÇÃO THEODORO)


PIRÂMIDES     

        O Livro que trata entre outras coisas sobre o registro e catálogo de cada um dos blocos, que foram trazidos das várias pedreiras, para a construção. Cada bloco de pedra da Pirâmide tem sua própria história, sua procedência. Muitos relatos de mortes e esmagamentos por deslizamentos. O livro se encontra em numa boas Livrarias. Na seqüência um rápido comentário sobre o Livro e na foto podemos verificar inscrições nos blocos da Pirâmide com um árabe Muçulmano sentado no alto, uma das várias histórias sobre a construção das Pirâmides.

   

        Ismail Kandaré narra, a saga da construção da maior de todas as pirâmides: a do faraó Queóps. Carregando uma maldição em cada uma de suas pedras, esse momento é, ele mesmo, uma parábola sobre o poder e a morte. A Pirâmide é um símbolo paradoxal: representa o poder absoluto do faraó, mas é também o seu túmulo. Espalha a morte, esmagando os que carregam suas pedras durante a construção, e condena ao silêncio os que conhecem ou arquitetaram seus segredos e labirintos; ao ser concluída, entretanto, assinala o que o faraó já pode morrer.

 

E G I T O

 

                                        

 

O Egito, situado no extremo nordeste da África, em frente ao Mediterrâneo, cortado pelo Trópico de Câncer, histórica e culturalmente, é parte integrante da Ásia Ocidental, onde parte de seu território adentra a Ásia. Geograficamente: certas regiões de seu território não oferecem boas condições de vida: são os desertos de grandes extensões de areal sem vegetação. È um dos países do Oriente Médio, região territorial que fica entre os três grandes continentes da terra Europa - Ásia -África.

O Egito é um dos países mais velhos do mundo, portador de uma história interessantíssima, enigmática e tão antiga, com vários milhares de anos, que desperta atenção. Todo o mundo já ouviu falar ou até já fez estudo sobre as famosas Pirâmides e a Esfinge que lá existem. São monumentos enormes, pertencentes às sete maravilhas do mundo, que provam Antigüidade histórica da humanidade e daquele país.

Quando se estuda a história da humanidade e por extensão a história militar, tomamos conhecimento das grandes campanhas de famosos exércitos, como os gregos antigos, depois os romanos, os franceses comandados por Napoleão Bonaparte, e outros, e finalmente na 2º Guerra Mundial, vários exércitos atuaram no Egito.

Ao longo da história, o território egípcio sempre foi palco de fatos históricos e religiosos tão marcantes por essas várias campanhas que se tornou destaque para a história dos grandes exércitos. Vejamos alguns: Alexandre Magno, famoso general que estendeu o antigo Império Grego até o Egito e visitou as Pirâmides. Júlio César, à frente das legiões romanas, também esteve no Egito e nas Pirâmides, comandando seu exército. Napoleão Bonaparte, diante das célebres Pirâmides, chamou a atenção de seus soldados para a importância histórica de quarenta séculos (4.000 anos) ali representados. Na última Grande Guerra Mundial, os modernos exércitos em luta, passaram por entre as Pirâmides e Egito.

       Quanto aos soldados do exército brasileiro, através do Batalhão Suez, também palmilharam o território egípcio que tem o rastro de milênios de civilizações humanas, deixando seu marco na história daquele palco de tantos fatos, integrando por dez anos consecutivos, as forças de emergência das Nações Unidas, com a atuação ao longo do Canal de Suez e na Faixa de Gaza, a serviço da Paz Mundial.


E S F Í N G E

 

 
 
-Significa IMAGEM VIVA.
 
         Era costume dos antigos egípcios colocar nas entradas dos templos, ou dos cemitérios, imagens representando ou mostrando um corpo de leão com cabeça humana.Essas imagens garantiriam proteção divina aos lugares sagrados.
   
         O rosto da Esfinge está voltado para o lado Leste para assistir ao nascer de todos os sois (sol), todos os dias, até a eternidade. Assim acreditavam os Faraós.
 
         Durante os 30 Séculos em que os Faraós governaram o Egito, seus sacerdotes e o povo desse místico pais, criaram os monumentos mais grandiosos que o mundo inteiro jamais viu.
 
         Por exemplo, em Karnak; Luxor; Vale dos Reis; Vale das Rainhas; Alexandria, e entre todos esses monumentos históricos e fantásticos os destaque maior ficam por conta das PIRÂMIDES (uma das sete maravilhas do mundo) e da ESFINGE.
 
         São verdadeiros e suntuosos Túmulos dos Faraós, com as Pirâmides representando escadarias para o Céu. Por isso os egípcios construíram elaborados Túmulos para proteger o Corpo e abrigar a alma por toda a eternidade.  
        
          Nesses monumentos, deixaram o testemunho de sua fé.
   
Colaboração "Theodoro"
  
 

 


FATOS HISTÓRICOS

        O Egito antigo é habitado por uma civilização cujos registros históricos datam de 4.000 a.C. e que se desenvolve até o início da Era Cristã. Os povos do Nilo são sucessivamente dominados por gregos, romanos, persas, árabes (que impõem o islamismo) e turco-otomanos, além de uma breve invasão das tropas francesas de Napoleão Bonaparte no final do século XVIII. O marco da influência européia é a construção do Canal de Suez, mais tarde reforçada com a ocupação britânica, em 1882. Em 1922, o país proclama a independência e adota a Monarquia, sob o reinado de Fuad I. A presença militar do Reino Unido no Egito se estende até 1936, quando passa a manter tropas apenas na Zona do Canal.
        Proclamação da República–O rei Fuad I morre em 1936 e é sucedido por seu filho Farouk. As batalhas da II Guerra Mundial atingem o Egito, palco de combates entre forças britânicas e tropas alemãs e italianas. A difícil situação econômica do pós-guerra e a derrota diante das forças israelenses entre 1948 e 1949, nas guerras contra a criação do Estado de Israel, provocam violentos protestos antimonarquistas. Em 1952, um grupo de oficiais liderado pelo coronel Gamal Abdel Nasser depõe o rei Farouk e proclama a República. Nasser torna-se presidente em 1954 e adota uma política modernizante e nacionalista, promovendo a reforma agrária e estimulando a industrialização.
        Em 1956, ano da retirada militar inglesa de Suez, Nasser nacionaliza o canal e impede navios israelenses de cruzá-lo. Em reação, Israel invade e ocupa a península do Sinai apoiado por tropas francesas e inglesas. A antiga URSS protesta contra a anexação e cria um foco de tensão com os Estados Unidos, aliados de Israel. O governo norte-americano força o cessar-fogo e a devolução do Sinai aos egípcios.
        Nacionalismo árabe–A estratégia do projeto nacionalista de Nasser é aglutinar os países árabes em torno da liderança egípcia. Assim, em 1958, Egito e Síria formam um só Estado, a República Árabe Unida (RAU), tendo Nasser como presidente. A união fracassa e a Síria rompe com o Egito em 1961. Para contrapor-se à amizade EUA-Israel, Nasser aprofunda laços com a URSS, que lhe fornece armas, instrutores militares e financia a construção da hidrelétrica de Assuã, no rio Nilo.
        Em 1967, o Egito perde o Sinai e a Faixa de Gaza para Israel, na Guerra dos Seis Dias. Nasser morre em 1970 e é substituído pelo vice, Anuar Sadat. Em 6 de outubro de 1973, feriado judaico do Yom Kipur, Egito e Síria atacam Israel de surpresa na tentativa de recuperar os territórios perdidos em 1967, mas saem novamente derrotados. Depois da guerra, Sadat rompe com os soviéticos e inicia a aproximação com norte-americanos e israelenses. Em 1977, o presidente egípcio visita Jerusalém e discursa perante o Knesset (Parlamento israelense), num gesto que abre caminho para a paz.
        Acordos de Camp David–Egito e Israel assinam acordos de paz em Camp David (EUA) em 1978 e 1979, com mediação do presidente norte-americano Jimmy Carter. Como resultado, Israel devolve o Sinai ao Egito. A desocupação da maior parte da Faixa de Gaza só é decidida nos anos 90, no acordo de paz de Oslo I (1994), assinado pelo primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e pelo líder palestino Yasser Arafat.
        Em 1981, Anuar Sadat é assassinado por fundamentalistas muçulmanos que defendem a instituição de uma teocracia islâmica no país. O sucessor, general Hosni Mubarak, mantém as linhas principais da política de Sadat, apesar da pressão dos governos árabes contrários à conciliação com Israel. Terroristas islâmicos realizam vários atentados no Egito durante os anos 80, que aumentam após a Guerra do Golfo (1990-1991), com ataques freqüentes a turistas e monumentos antigos. Mubarak reprime as ações e dezenas de fundamentalistas são executados. Em junho de 1995, ele escapa de um atentado terrorista em Adis-Abeba, capital da Etiópia, e acusa o governo do Sudão de colaborar com os extremistas.
        Onda de terrorismo–Nas eleições legislativas de 1995, o governista Partido Nacional Democrático conquista maioria no Parlamento e a oposição alega fraude. Em fevereiro de 1996, a violência agita a província de Asyut (norte), reduto do grupo extremista Gammaat-i-Islami (islâmico). Nos distúrbios que se seguem ao assassinato de dois líderes do Gammaat pela polícia, 24 pessoas morrem. Em abril, o governo intensifica o combate ao fundamentalismo e prende 245 militantes. Em resposta, o Gammaat mata 18 turistas gregos e fere outros 15 no Cairo. Em fevereiro de 1997, um ataque a fiéis de uma igreja cristã copta, no sul, faz dez vítimas; em março, outro atentado deixa 13 mortos; e, em setembro, 15 turistas alemães morrem na explosão de uma bomba em frente do Museu do Cairo.
        O mais sangrento atentado da onda de terror que assola o país nos últimos anos ocorre em novembro. Extremistas islâmicos atiram contra um grupo de turistas em Luxor, no sul, matando 57 estrangeiros e quatro egípcios – seis terroristas também morrem na ação. Em dezembro, contrariando o costume muçulmano, o governo proíbe a infibulação ritual (mutilação sexual feminina), prática amplamente difundida pelos seguidores da religião islâmica. Em fevereiro, três membros do Gammaat-i-Islami são condenados à morte.
        Cerco à imprensa – Em 1998 ocorrem atos de cerceamento à liberdade de imprensa. Em março, dois jornais do Cairo são atacados, depois de publicar denúncias de perseguição governamental contra membros da minoria cristã copta. No mesmo mês, o editor de outra publicação é condenado a três anos de prisão e trabalhos forçados por divulgar acusações contra o ministro do Interior. O cerco à imprensa prossegue e, em junho, o governo proíbe a impressão no país do semanário Middle-East Times e do quinzenário Cairo Times.
 

(Colaboração Theodoro)


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