SEIS DIAS DE GUERRA

BTL.SUEZ E O CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE


O prezado leitor desejar adquirir esse livro pela Internet, basta acessar "AMERICANAS .COM" , ou procurar pelo Google - digitando o título do livro: " SEIS DIAS DE GUERRA. Six Days of War: June 1967 and the Making of the Modern Middle East, de Michael B. Oren. Oxford University Press (http://www.oup-usa. org), 198 Madison Avenue, New York, New York 10016, 2002, 480 páginas, US$30.00.

A História dessa Guerra escrita por Michael B. Oren é imperdível.

Veja comentários abaixo

Nota: Este livro consta do acervo do Museu Boina Azul em Curitiba-PR, acredito que o Companheiro Baçon possa liberar para leitura aos Boinas Azuis interessados que residirem em Curitiba.

Comentário sobre o livro de MICHAEL B. OREM

SEIS DIAS DE GUERRA - (Guerra árabe-israelenses- junho 1967)

Michael Oren escreveu o que será sem dúvida texto obrigatório sobre as guerras árabe-israelenses em geral e a Guerra dos Seis Dias de 1967 em particular. Muitos pensam neste último conflito no contexto do ataque aéreo relâmpago que os israelenses desencadearam como ação inicial da tensa situação no Oriente Médio. Oren conduz os leitores além desta perspectiva e às pressões nos lados egípcio, jordaniano e israelense no que toca à tomada da decisão de entrar em guerra. Dedica um capítulo a cada dia da luta, de 5 a 10 de junho de 1967, descrevendo a tática, os contra-ataques e a exaustão dos combatentes em todas as três frentes. Também faz uma montagem das condições políticas que levaram à vitória espetacular de Israel. Ao contrário de muitos escritores israelenses que se concentram no triunfo de Israel, este autor aprofunda-se na análise da competência da Legião Árabe Jordaniana e das conseqüências da vitória sobre a psique árabe, que contribuíram para um ataque-surpresa coordenado a Israel pelo Egito e Síria
em 6 de outubro de 1973-o início da Guerra do Yom Kippur.

Parte do livro revela o estranho relacionamento entre o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser e Abd al-Hakim Amer, o comandante-em-chefe das forças armadas. O homem-forte do Egito tolerava a corrupção de Amer, fez vista grossa ao seu desempenho horroroso na Guerra do Iêmen (1962-67) e recusou-se a reconhecer o quanto ele havia arruinado a união entre Síria e Egito. Amer tinha dirigido as forças armadas egípcias como seu feudo, designando oficiais não com base na competência militar deles, mas no valor de estes lhe nutrirem os sentimentos e serem leais a ele. O resultado foi um corpo de oficiais distante dos comandados. Uma das chaves do êxito israelense residiu na indecisão de Amer às vésperas da batalha, emitindo contra-ordens e ignorando completamente os planos de batalha delineados pelos generais chefes de estado-maior. Nasser e seus generais depositaram fé demasiada nas armas soviéticas e insuficiente no treinamento, moral e apoio logístico do soldado combatente egípcio.

Oren também discute minuciosamente a enorme pressão sentida pelo primeiro-ministro israelense Levi Eshkol e seus generais, liderados por Itzhak Rabin e Moshe Dayan, para opor-se às mobilizações e bravatas militares sírias e egípcias. Nasser havia expulso os observadores das Nações Unidas da zona desmilitarizada imposta pela crise do Suez em 1956, despachado sua marinha para bloquear o estreito de Tiran e iniciado um programa para desviar a cabeceira do rio Jordão e, fazendo isso, prejudicar Israel. Este livro de facílima leitura tem minha mais alta recomendação.


Descrição dos acontecimentos

Em Maio de 1967 exércitos árabes começaram a juntar forças ao longo das fronteiras de Israel. Ao mesmo tempo o General e Presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, ordenou um bloqueio no Golfo de Aqaba. O primeiro passo para o desencadear da guerra deu-se em 7 de Abril de 1967 quando Israel lançou um ataque contra posições da artilharia inimiga e bases de resistência nas Colinas de Golã. Durante a operação seis aviões sírios Mig foram abatidos pelos caças israelenses que voavam em vôo baixo sobre a capital da Síria, Damasco. Esta provocação inflamou as tensões entre Árabes e Israelenses. A União Soviética passou através dos seus serviços secretos informações ao governo sírio. Essa suposta troca de informações alertava para um ataque em massa do exército de Israel. Embora não existam provas absolutas dessa colaboração russa, uma coisa é certa: as informações estavam corretas e ajudaram a empurrar tanto a Síria quanto o Egipto para a guerra. Por causa da sensação de ameaça à Síria, o Egipto trouxe para a crise um Pacto de Defesa em 1966. Contudo Nasser não foi perspicaz sobre uma guerra com Israel, ele tomou decisões que levavam a uma guerra fechada, um bloqueio para prevenir um provável ataque israelense. A meio de Maio ele enviou tropas para o Deserto do Sinai e pediu aos Capacetes Azuis da ONU para partirem.

Em resposta a esta ação e ao apoio soviético, o exército israelita foi mobilizado e o Egipto, Síria e Jordânia declararam o Estado de Emergência. Em 22 de Maio Nasser fechou o Estreito de Tiran aos barcos de Israel, isolando a cidade portuária de Eliat. Esta mesma ação, somada a interesses franceses e israelenses, foi a causa da Guerra do Canal do Suez em 1956. Três dias mais tarde os exércitos do Egito, Arábia Saudita e Iraque moveram-se para as fronteiras com Israel. Em 30 de Maio a Jordânia juntou-se ao Pacto Egipto-Síria, formando o Pacto de Defesa Árabe. Durante este período a imprensa árabe jogou um papel vital para a abertura das hostilidades. Jornais e Rádios passavam constantemente propaganda contra Israel. Em 4 de Junho de 1967 Israel estava cercado por forças árabes que eram muito mais numerosas do que as suas. O plano de invasão israelense parecia fadado ao fracasso, até o Mossad pensar em uma solução. A Guerra estava iminente. -Confrontados com uma retaliação árabe iminente antes mesmo da invasão começar, os líderes militares de Israel e governo implementaram uma estratégia para furar o bloqueio militar legal imposto pelos Árabes. Logo depois das 8:45 am do dia 5 de Junho lançaram um ataque aéreo contra as forças árabes. Este ataque aéreo, com o nome de código 'Moked' foi desenhado para destruir a Força Aérea do Egipto enquanto esta estava no solo. Em três horas a maioria dos aviões e bases estavam destruídas. Os caças israelenses operavam continuamente apenas voltando para reabastecer de combustível e armamento em apenas sete minutos. No primeiro dia os árabes perderam mais de 400 aviões; Israel perdeu 19. Esses ataques aéreos deram aos israelenses a chance de destroçar de forma desigual as forças de defesa árabes.

De seguida, as forças terrestres de Israel deslocaram-se para a Península do Sinai e Faixa de Gaza onde cercaram as unidades egípcias.

A Guerra não era longe da frente leste de Israel. O primeiro-ministro de Israel, Levy Eshkol, enviou uma mensagem ao rei Hussein da Jordânia: "Não empreenderemos ações contra a Jordânia, a menos que seu país nos ataque". Mas na manhã do 5º dia, Nasser telefonou a Hussein encoranjando-o a lutar. Ele disse a Hussein que o Egipto tinha saído vitorioso no combate da manhã - Um engano de Nasser que provocou uma derrota esmagadora da Jordânia, mas que conseguiu impedir que Israel tomasse Amã.

Às 11:00 de 5 de Junho tropas da Jordânia atacaram Israel a partir de Jerusalém com morteiros e artilharia. Com o controle total dos céus, as forças israelenses em terra estavam livres para invadir o Egito e a Jordânia. Por causa disto os reforços árabes que foram enviados tiveram sérios contratempos, o que permitiu em apenas 24 horas que os israelenses tomassem grande parte da cidade dos jordanianos. No terceiro dia da guerra, 7 de Junho, as forças jordanianas foram empurradas para a Cisjordânia atravessando o Rio Jordão. Israel tinha anexado todo a Cisjordânia e Jerusalém, tomando e invadindo a cidade. A ONU conseguiu um acordo de cessar-fogo entre Israel e a Jordânia que entrou em vigor nessa tarde. Após o cessar-fogo, o grande contingente das tropas de Israel e tanques foi dirigido contra as forças do Egito no Deserto do Sinai e Faixa de Gaza. O IDF ( Força de Defesa de Israel) atacaram essas forças com três divisões de tanques, pára-quedistas e infantaria. Conscientes do fato que a guerra somente podia durar poucos dias e que era essencial uma vitória rápida, os israelenses concentraram todo o seu poder através das linhas egípcias no Deserto do Sinai. Em 8 de Junho, os israelenses começaram o seu ataque no Deserto do Sinai. Sob a liderança implacável do General Ariel Sharon, empurraram os egípcios para o Canal do Suez. No final do dia, as forças israelenses alcançaram o Canal do Suez e a sua artilharia continou a batalha ao longo da linha da frente enquanto a força aérea atacava as forças egípcias em retirada que tentavam recuar utilizando as poucas estradas não controladas. No final do dia os israelenses controlavam toda a Península do Sinai e de seguida o Egito aceitou um cessar-fogo com Israel. Às primeiras horas do dia 8 de Junho os israelenses torpedearam acidentalmente o navio de guerra americano USS Liberty ao largo da costa de Israel. Foi confundido como sendo um barco de tropas árabes, 34 americanos morreram. Com o Sinai sob controle de Israel, Israel começou o seu assalto às posições sírias nas Colinas de Golã no dia 9 de Junho. Foi uma ofensiva difícil devido às bem entrincheiradas forças sírias e o terreno acidentado. Israel enviou uma brigada blindada para as linhas da frente enquanto a infantaria atacava as posições sírias. Depois de uma série de episódios, Israel ganhou o controle das Colinas de Golã. Às 6:30 da tarde do dia 10 de Junho a Síria retirou-se, e foi assinado o armistício. Era o fim da guerra nos campos de batalha. Mas alguns resultados se estenderam por anos posteriores... A Guerra dos Seis Dias foi uma grande derrota para os Estados Árabes. Eles perderam mais de metade do seu equipamento militar, e a Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os Árabes sofreram 18.000 baixas. Em contraste os israelenses perderam 766 soldados.

No dia seguinte à conquista da Península do Sinai, o Presidente Nasser do Egito resignou humilhado e outros líderes árabes perderam popularidade. Contudo, esta derrota não mudou a atitude dos Estados Árabes em relação a Israel, que é destruir o Estado de Israel e todo o povo judeu. Em Agosto de 1967 líderes árabes reuniram-se em Kartum e anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: Não às negociações diplomáticas e reconhecimento do Estado de Israel, que lhes havia causado um grande prejuízo.

Os ganhos de Israel nesta guerra foram consideráveis. As suas fronteiras eram agora maiores e tinham ocupado as Colinas de Golã, a Cisjordânia ("West Bank") e a Península do Sinai. O controle de Jerusalém foi de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e religioso, já que a cidade era judaica há 3000 anos até ser tomada pelo império Turco-Otomano, e assim, iniciou-se a fuga dos palestinos de suas casas. Por causa da guerra os Palestinos deixaram suas casas em fuga. O conflito criou 350.000 refugiados que foram rejeitados pelos estados árabes vizinhos principalmente a Jordânia, mas mais de 1.300 dos palestinos que ficaram na Cisjordânia e Faixa de Gaza permaneceram sob o controle de Israel e vivem como cidadãos israelenses gozando dos seus plenos direitos.

Em Novembro de 1967 as Nações Unidas aprovam a Resolução 242, que ordena a retirada de Israel dos territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados. Israel não cumpriu a resolução para se retirar dos territórios ocupados, e só negocia se os estados árabes reconhecerem o estado de Israel e os líderes árabes em Kartum dizem que a Resolução 242 não é mais do que uma lista de desejos internacionais.

Desta forma, a guerra fez explodir o nacionalismo Palestino. Organizações Terroristas como a Al Fatah e partes da OLP realizam ataques terroristas contra alvos em Israel, na esperança de recuperar as terras que foram ocupadas por Israel.

A guerra não resolveu muitos dos assuntos que começaram precisamente com ela, e em alguns casos aumentou o conflito Israel-Árabe. No entanto, alguns progressos nas negociações entre palestinos e o governo de Israel foram alcançados. Como parte dos Acordo de Paz de Oslo (1993), a Organização para a Libertação da Palestina (a partir de então, Autoridade Palestina) assumiu o controle da Faixa de Gaza e da cidade de Jericó em 1994; em 1995, de outras cidades na Cisjordânia também passaram para o controle da Autoridade Palestina.

De todo o modo, o conflito não foi solucionado. Os palestinos continuam reivindicando todos os territórios ocupados por Israel e a criação de um Estado palestino. Grupos Terroristas Palestinos continuaram a empreender ataques contra alvos civis e militares em Israel, mesmo quando os dois lados estão negociando a paz. Por sua vez, o governo israelense adotou uma ação militar de ataques a guerrilheiros e bases de grupos terroristas, para defender sua população, matando líderes de grupos terroristas palestinos que demonstram oposição à existência do Estado de Israel diminuindo significativamente o número de vítimas civis.
 



A '''Guerra tambem dos 6 Dias''' foi 1 conflito armado entre Israel e de igual maneira a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e de igual maneira Síria , apoiados pelo Iraque, Kuweit, Arábia Saudita , Argélia e de igual maneira Sudão .

O crescimento das tensões árabe-israelenses, também em meados de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem suas tropas. Antecipando 1 ataque iminente do Egipto e de igual maneira da Jordânia, Israel lançou 1 ataque preventivo à força aérea egípcia.

Imagem:1967 Six Day War - conquest of Sinai 7-8 June.jpg|thumb|180px|Esquema da conquista da península do Sinai durante a Guerra tambem dos 6 Dias

O plano traçado pelo Estado-Maior israelense, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto também em prática às 8 horas da manhã do dia 5 de junho de 1967, durante o período também em que os caças israelenses atacaram 9 campos de pouso e de igual maneira aniquilaram a força aérea egípcia antes que, claro esta saísse do chão. Ao mesmo tempo, forças blindadas israelenses investiam contra a Faixa de Gaza e de igual maneira o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo também em Jerusalém e de igual maneira a Síria interveio no conflito.

Mas, no terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava sob o controle de Israel. igualmente nas 72 horas seguintes, os israelenses impuseram 1 derrota devastadora aos adversários, controlando também a Cisjordânia , o setor oriental de Jerusalém e de igual maneira as Colinas de Golã, na Síria. A resolução da ONU de devolver os territórios ocupados foi rejeitada por Israel. Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e de igual maneira no Egito. Síria e de igual maneira Egito estreitaram também mais as relações com a União Soviética|URSS , renovaram seu arsenal de blindados e de igual maneira aviões, e de igual maneira conseguiram a instalação de novos mísseis mais próximos ao Canal de Suez.

Nos anos seguintes à crise de Suez, a tensão entre árabes e de igual maneira israelenses foi se elevando perigosamente. Contribuíram para isso vários fatores, entre os quais:

1. A instalação de governos de carácter progressista também em países árabes (Síria e de igual maneira Iraque) também em substituição aos regimes conservadores neles existêntes até então. Esses novos governos se mostravam favoráveis a 1 ação militar contra Israel e de igual maneira pressionavam o governo egipcio - o mais forte e de igual maneira populoso do mundo árabe - a se encaminhar nessa direção.

2. A formação de movimentos de resistência palestinos que, claro passaram a reagir cada vez mais a ocupação ilegal de Israel. a contínua repetição desses incidentes, que, claro ocorriam principalmente ao longo da fronteira de Israel com seus vizinhos, e de igual maneira as pressões também dos países árabes para 1 tomada de posição mais firme por parte do Egito levaram este último a formalizar pactos militares de defesa mútua com a Síria, a Jordânia e de igual maneira o Iraque"''


A guerra também dos 6 dias

Descrição também dos acontecimentos

Em Maio de 1967 exércitos árabes começaram a juntar forças ao longo das fronteiras de Israel. Ao mesmo tempo o General Gamal Abdel Nasser ordenou 1 bloqueio no Golfo de Aqaba. O primeiro passo para o desencadear da guerra deu-se a 7 de Abril de 1967 durante o período também em que Israel lançou 1 ataque posições da artilharia e de igual maneira bases de resistência e de igual maneira Colinas de Golã|Montes Golã . Durante a operação 6 aviões sirios Mig foram abatidos pelos caças israelenses que, claro voavam também em vôo baixo sobre a capital da Síria ,Damasco. Esta provocação inflamou as tensões entre árabes e de igual maneira Israelenses.
A União Soviética passou através também dos seus serviços secretos informações ao governo Síria|sírio . Essas informações avisavam para 1 invasão também em massa do exército de Israel e de igual maneira que, claro estavam a preparar para atacar. Não existem provas absolutas sobre isto, mas a informação estava correta e de igual maneira ajudou a empurrar a Síria e de igual maneira o Egipto para a guerra. Por causa da sensação de ameaça à Síria, o Egipto trouxe para a crise 1 Pacto de Defesa também em 1966. Contudo Nasser não foi perspicaz sobre 1 guerra com Israel, ele tomou decisões que, claro levavam a 1 guerra fechada, 1 bloqueio para prevenir 1 provável ataque israelense. A meio de Maio ele enviou tropas para o Deserto do Sinai e de igual maneira pediu aos Capacetes Azuis da ONU para partirem.

Em resposta a esta ação e de igual maneira ao apoio soviético, o exército israelita foi mobilizado e de igual maneira o Egipto, Síria e de igual maneira Jordânia declararam o Estado de Emergência. Em 22 de Maio Nasser fechou o Estreito de Tiran aos barcos de Israel, isolando a cidade portuária de Eliat. Esta mesma ação, somada a interesses franceses e de igual maneira israelenses, foi a causa da Guerra do Canal do Suez também em 1956. Três dias mais tarde os exércitos do Egipto, Arábia Saudita, Iraque moveram-se para as fronteiras com Israel. também em 30 de Maio a Jordânia juntou-se ao Pacto Egipto-Síria, formando o Pacto de Defesa árabe. Durante este período a imprensa árabe jogou 1 papel vital para a abertura das hostilidades. Jornais e de igual maneira Rádios passavam constantemente propaganda contra Israel. Em 4 de Junho de 1967 Israel estava cercado por forças árabes que, claro eram boa dose de mais numerosas do que, claro as suas. O plano de invasão israelense parecia fadado ao fracasso, até o Mossad pensar também em 1 solução. A Guerra estava iminente. -Confrontados com 1 retaliação árabe iminente antes mesmo da invasão começar, os líderes militares de Israel e de igual maneira governo implementaram 1 estratégia para furar o bloqueio militar legal imposto pelos árabes. Logo depois das 8:45 am do dia 5 de Junho lançaram 1 ataque aéreo contra as forças árabes. Este ataque aéreo, com o nome de código 'Moked' foi desenhado para destruir a Força Aérea do Egipto enquanto esta estava no solo. também em três horas a maioria também dos aviões e de igual maneira bases estavam destruídas. Os caças israelenses operavam continuamente apenas voltando para reabastecer de combustível e de igual maneira armamento também em apenas 7 minutos. No primeiro dia os árabes perderam mais de 400 aviões; Israel perdeu 19. Esses ataques aéreos deram aos israelenses a chance de destroçar de forma desigual as forças de defesa árabes.

De seguida, as forças terrestres de Israel deslocaram-se para a Península do Sinai e de igual maneira Faixa de Gaza onde cercaram as unidades egipcias.

A Guerra não era longe da frente leste de Israel. Israel enviou 1 mensagem ao Rei Hussein da Jordânia para que, claro ficasse fora do conflito, enquanto Israel invadisse a Jordânia. Mas na manhã do 5º dia, Nasser telefonou a Hussein encoranjando-o a lutar. Ele disse a Hussein que, claro o Egipto tinha saído vitorioso no combate da manhã - 1 engano de Nasser que, claro provocou 1 derrota esmagadora da Jordânia, mas que, claro conseguiu impedir que, claro Israel tomasse Amã .

Ás 11:00 de 5 de Junho tropas da Jordânia atacaram Israel a partir de Jerusalém com morteiros e de igual maneira artilharia. Com o controle total também dos céus, as forças israelenses também em terra estavam livres para invadir o Egito e de igual maneira a Jordânia. Por causa disto os reforços árabes que, claro enviados tiveram sérios contratempos, o que, claro permitiu também em apenas 24 horas que, claro os israelenses tomassem grande parte da cidade aos jordanianos.
No terceiro dia da guerra, 7 de Junho, as forças jordanianas foram empurradas para o West Bank atravessando o Rio Jordão. Israel tinha anexado todo o West Bank e de igual maneira Jerusalém, tomando e de igual maneira invadindo a cidade. Expulsou os civis palestinos de lá, e de igual maneira fez isso também em toda Cisjordânia, para a instalação de kirbutz. A ONU conseguiu 1 acordo de cessar-fogo entre Israel e de igual maneira a Jordânia que, claro entrou também em vigor nessa tarde.
Apos o cessar-fogo, o grande contingente das tropas de Israel e de igual maneira tanques foi dirigido contra as forças do Egipto no Deserto do Sinai e de igual maneira Faixa de Gaza. O IDF ( Força de Defesa de Israel) atacaram essas forças com três divisões de tanques, pára-quedistas e de igual maneira infantaria.
Conscientes do facto que, claro a guerra somente podia durar poucos dias e de igual maneira que, claro era essencial 1 victória rápida, os israelenses concentraram todo o seu poder através das linhas egipcias no Deserto do Sinai.
Em 8 de Junho, os israelenses começaram o seu ataque no Deserto do Sinai. Sob a liderança do General Ariel Sharon (ex-Primeiro Ministro de Israel, acusado de crimes contra a humanidade), empurraram os egipcios para o Canal do Suez. No final do dia, as forças israelenses alcançaram o Canal do Suez e de igual maneira a sua artilharia continou a batalha ao longo da linha da frente enquanto a força aérea atacava as forças egipcias também em retirada que, claro tentavam recuar utilizando as poucas estradas não controladas.
No final do dia os israelenses controlavam toda a Península do Sinai e de igual maneira de seguida o Egito aceitou 1 cessar-fogo com Israel.
Às primeiras horas do dia 8 de Junho os israelenses tropedearam "acidentalmente" o navio de guerra americano USS Liberty ao largo da costa de Israel. Foi confundido como sendo 1 barco de tropas árabes, 34 americanos morreram.
Com o Sinai sob controlo de Israel, Israel começou o seu assalto ás posições sírias nos Montes Golã no dia 9 de Junho, mostrando qual era de fato seu objetivo antes da guerra começar. Foi 1 ofensiva difícil devido ás bem entrincheiradas forças sírias e de igual maneira o terreno acidentado. Israel enviou 1 brigada blindada para as linhas da frente enquanto a infantaria atacava as posições sírias.
Depois de 1 série de episódios, Israel ganhou o controlo também dos Montes Golã. ÿs 6:30pm do dia 10 de Junho a Síria retirou-se, e de igual maneira foi assinado o armistício.
Era o fim da guerra nos campos de batalha. Mas alguns resultados se estenderam por anos posteriores...
A Guerra também dos 6 Dias foi 1 grande derrota para os Estados árabes. Eles perderam mais de metade do seu equipamento militar, e de igual maneira a Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os árabes sofreram 18.000 baixas. também em contraste os israelenses perderam 766 soldados.

No dia seguinte á conquista da Península do Sinai, o Presidente Nasser do Egipto resignou humilhado e de igual maneira outros líderes árabes perderam popularidade.
Contudo, esta derrota não mudou a atitude também dos Estados árabes também em relação a Israel, que, claro desde o início planejava tomar as terras de sua população e de igual maneira iniciar 1 processo de colonização. também em Agosto de 1967 líderes árabes reuniram-se também em Kartum e de igual maneira anunciaram 1 mensagem de compromisso para o mundo: Não a negociações diplomáticas e de igual maneira reconhecimento do Estado de Israel, que, claro lhes havia causado 1 grande prejuízo.

Os ganhos de Israel nesta guerra foram consideráveis. As suas fronteiras eram agora maiores e de igual maneira tinham ocupado os Montes Golã, a Cisjordânia ("West Bank") e de igual maneira a Península do Sinai. O controle de Jerusalém foi de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e de igual maneira religioso, e de igual maneira assim, iniciou-se a expulsão também dos palestinos de suas casas, e de igual maneira a demolição da mesquita de As-Shakirah, só impedida pelos EUA.
Por causa da guerra os Palestinos foram lentamente intimidados a deixar suas casas, ou morrer se não o fizesse. O conflito criou 350.000 refugiados. A maioria partiu para a Jordânia, mas mais de 1.300 também dos palestinos que, claro ficaram na Cisjordânia e de igual maneira Faixa de Gaza permaceram sob o controle de Israel.

A guerra fez explodir o nacionalismo Palestino. Organizações de guerrilheiros como a Al Fatah e de igual maneira partes da OLP realizam ataques contra alvos também em Israel, na esperança de recuperar suas terras.
Em Novembro de 1967 as Nações Unidas aprovam a Resolução 242, que, claro ordena a retirada de Israel também dos territórios ocupados e de igual maneira a resolução do problema também dos refugiados.

Israel não cumpriu a resolução para se retirar também dos territórios ocupados e de igual maneira os líderes árabes também em Kartum dizem que, claro a Resolução 242 não é mais do que, claro 1 lista de desejos internacionais.

A guerra não resolveu muitos também dos assuntos que, claro começaram precisamente com ela, e de igual maneira também em alguns casos aumentou o conflito Israel-árabe. No entanto, alguns progressos igualmente nas negociações entre palestinos e de igual maneira o governo de Israel foram alcançados. Como parte também dos Acordo de Paz de Oslo (1993), a Organização para a Libertação da Palestina (a partir de então, Autoridade Palestina) assumiu o controle da Faixa de Gaza e de igual maneira da cidade de Jericó também em 1994; também em 1995, de outras cidades na Cisjordânia também passaram para o controle da Autoridade Palestina.

De todo o modo, o conflito não foi solucionado. Os palestinos continuam reivindicando os territórios ocupados por Israel e de igual maneira a criação de 1 Estado palestino. Grupos palestinos armados continuaram a empreender ataques contra alvos militares também em Israel. Por sua vez, o governo israelense adotou 1 ação militar de "ataques seletivos", que, claro se trata de evidente terrorismo de estado, matando líderes de grupos palestinos que, claro demonstram oposição ao estado de Israel.

Correio Braziliense / Data: 5/6/2004
A guerra não acabou
Conflito Árabe-israelense de junho de 1967 repercute até hoje na região

Pedro Paulo Rezende

Há 37 anos, sem declaração de guerra, os caças israelenses eliminaram 80% do poderio da Força Aérea Egípcia. Seis dias depois, a face do Oriente Médio mudara. O Estado Judeu levara suas fronteiras ao Canal de Suez. Incorporara o deserto de Sinai, a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã. Ampliara seu território sete vezes e ocupara lugares bíblicos, como a parte velha de Jerusalém, Hebron e Belém, terra do Rei Davi.

O país afirmara-se como potência regional, com o apoio pleno dos Estados Unidos. Em compensação, passava a decidir, o destino de 1 milhão de árabes que viviam nas áreas ocupadas, uma convivência que, ao longo dos anos, tornou-se cada vez mais difícil. Pode-se afirmar que as raízes do atual conflito israel-palestino estão em 1967. Um ano que para os muçulmanos - ainda não terminou.

Seis dias de guerra - Junho de 1967 e a formação do moderno Oriente Médio , de Michael B. Oren , é trabalho de fôlego. As referências ocupam mais de 150 páginas, de um total de 544. Cada afirmação é comprovada de forma documental ou testemunhal. Não há buracos de informação ou dados mal apurados. Isso se faz sem prejuízo da narrativa. O estilo é agradável.

O autor tem doutorado pela Universidade de Princenton em Assuntos sobre o Oriente Médio. Na gestão de Yitzhak Rabin, primeiro- ministro israelense assinado por buscar a paz com os palestinos, ocupou o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Inter-religiosos. Também trabalhou como consultor na Delegação de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU).

O livro passa longe do ufanismo e traça um retrato sem preconceito, e às vezes simpático, dos líderes árabes envolvidos - boa parte das informações sobre os comandantes e chefes políticos egípcios, sírios e jordanianos foi obtida a partir de entrevistas pessoais. Mostra que o conflito – conhecido no Ocidente como Guerra dos Seis Dias - se originou de uma comédia de erros. Os mal-entendidos vão se acumulando. Mensagens entre os governos deixam de ser entregues por motivo triviais, gerando gestos diplomáticos equivocados. Um bom exemplo está no desfile militar pela data nacional israelense de 1967.

Para evitar provocações (iria ocorrer em Jerusalém, cidade sagrada para judeus, árabes e cristãos) o primeiro-ministro Levi Eshkol decidiu organizar uma festa pequena, com poucos efetivos e sem equipamentos pesados. A leitura feita pela liderança árabe foi outra: a parada militar teve poucos soldados e equipamentos porque Israel preparara ofensiva contra a Síria. Aos poucos, isso se avolumou de forma paranóica.

O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, apoiado por outras lideranças, assumiu compromisso explícito de defender a integridade territorial Síria. Para mostrar a seriedade do seu gesto, pediu a retirada da força das Nações Unidas aquartelada em Suez e ocupou a península do Sinai. Grandes manifestações de rua comemoraram o fato. Em meio a um súbito surto de popularidade, os governos árabes endureceram seu discurso contra Israel, embora não tivessem intenção real de ir à guerra.

O clima se tomou emocional e irracional, alimentando a paranóia dos militares judeus, principalmente de Yitzhak Rabin, então chefe de Estado Maior. Aos poucos, a situação foge do controle, sedimentando-se as condições para o conflito, que se tornou inevitável quando Moshe Dayan assumiu o Ministério da Defesa. O papel das superpotências - Estados Unidos e União Soviética - nesse processo foi patético e vacilante. A falta de determinação e a entrega de inteligência de baixa qualidade a seus aliados contribuíram para a eclosão da guerra, em lugar de manter a paz.

Par todos esses aspectos, a obra de Oren se assemelha a um clássico: Os canhões de agosto , de Barbara Tuchman, que descreve as origens da Primeira Guerra Mundial. Seis dias de guerra é um excelente trabalho e tem jeito de obra definitiva sobre o tema.


OREN, MICHAEL
Michael B. Oren is the author of The Origins of the Second Arab-Israeli War, and has written extensively on Middle Eastern history and diplomatic affairs. He received his Ph.D. from Princeton University in Middle East studies, and has served as Director of Israel's Department of Inter-Religious Affairs in the government of the late Prime Minister Yitzhak Rabin, and as an advisor to the Israeli delegation to the United Nations. He is currently a Senior Fellow at the Shalem Center in Jerusalem.


de Theodoro da Silva Junior <theojr@terra.com.br>
data 08/01/2008 00:30
assunto BTL.SUEZ E O CONFLITO 67- ÁRABE X ISRAELENSE


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