CANAL DE SUEZ
Dados Históricos
...
é o mais longo canal do mundo, com
...
tem três lagos em seu percurso e não possui eclusas
...
a sua largura mínima é de
...
comporta navios de até
...
o valor médio das taxas pagas por petroleiros é de US$ 70 mil
...
entre 1996 e 1997, o Egito arrecadou, apenas com o pedágio, US$ 1,8 bilhão
O
canal de Suez de inicio com um comprimento de
A
escavação do canal que vai do Porto Saïd à Suez, unindo assim o mar mediterrâneo
com o mar vermelho foi feita por uma companhia privada dirigida por Ferdinand de
Lesseps.
O
acto da concessão do canal de suez segundo as ordens de 30 de Novembro de 1854,
modificada pela ordem de 5 de Janeiro de 1856, estipulava que o canal devia ser
aberto à todas as embarcações de todas as nações sobre o mesmo pé de
igualdade.
Este
principio foi confirmado por duas vezes pela Turquia através das ordens de 19
de Março de 1866 e de 18 de Dezembro de 1873. O então interesse da companhia
foi de admitir todas as embarcações para que o canal fosse atraverssada por um
grande número de navios.
A
concessão do canal que era acordada por 99 anos, deveria normalmente expirar no
fim do ano de 1968, sendo que o canal foi aberto em 17 de Novembro de 1869.
Durante
muito tempo, não havia regulamentação especiale, contudo durante a guerra da
Russia contra Turquia de 1877 e os tumultos do Egipto em
Daí
a realização da Convenção de Constantinople em 29 de Outubro de 1888, onde
esteve representados a Turquia, as seis grandes potências da europas, a Espanha
e os Paises Baixos. Esta convenção enunciou três (3) seguintes principios:
a)
Liberdade de navegação comercial em todos os tempos, isto é em tempos de
guerra como em tempos de paz;
b)
Liberdade de passagem para todos os navios de guerra, desde que a passagem se
efectua sem paragem e sem desembarque de tropas ou de materiais militares;
c)
Tornar o canal neutro e que em tempos de guerra, não pode ser nem bloqueado,
nem atacado.
No
computo geral, estes principios foram bem observados, excepto durante a guerra
de 1914. Mas durante a guerra da Russia contra o Japão (1904-1905) duas divisões
navais russas atravessaram sem dificuldades o canal. O mesmo aconteceu com uma
esquadra italiana que atravessou o canal durante a guerra Tripolitana
(1911-1912). Ao longo da primeira guerra mundial, os germano-turcos atacaram o
canal por terra sem sucesso em 3 de Fevereiro de 1915. Quanto às autoridades
Britanicas, eles fecharam o canal aos navios inimigos e exerceram o direito de
visita num raio de
O
regime de 1888, foi reposta em vigor pelos tratados de Versailles (art. 152 e
282) e o de Lausanne (art. 99)
Fonte: www.africamania.com.pt
Canal de Suez
Estendendo-se
da cidade de Suez, ao sul, até Port Said, ao norte, o Canal de Suez ("Qanat
as-Suways", em árabe) liga o Mar Mediterrâneo ao Golfo de Suez e ao Mar
Vermelho, permitindo uma via navegável até o Oceano Índico. O comprimento do
Canal é de
O
Canal de Suez foi construído sob a direção do francês Ferdinand de Lesseps e
inaugurado em 1869.
Fonte:
www.egito-turismo.com
O
Canal de Suez (árabe, Qana al-Suways) é um canal longo de
Ele
permite às embarcações irem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África
pelo cabo da Boa Esperança. Antes da sua construção, as mercadorias tinham
que ser transportadas por terra entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.
Possivelmente
no começo da XII Dinastia o faraó Senuseret III (
Foto de satélite do Canal de Suez, cortesia NASA.
O
canal foi finalmente completado em cerca de
Diz
o rei Dario: Eu sou um persa. Partindo da Pérsia, conquistei o Egito. Eu
ordenei que esse canal fosse escavado a partir do rio chamado Nilo que corre no
Egito, até o mar que começa na Pérsia. Quando o canal foi escavado como eu
ordenei, navios vieram do Egito através deste canal para a Pérsia, como era a
minha intenção.
O canal foi novamente restaurado por Ptolomeu II Filadelfo por volta de
Navio ancorado
Ferdinand de Lesseps, construtor do canal.
A
companhia Suez de Ferdinand de Lesseps construiu o canal entre 1859 e 1869. No
final dos trabalhos, o Egito e a França eram os proprietários do canal.
Estima-se
que 1,5 milhões de egípcios tenham participado da construção do canal e que
125 000 morreram, principalmente da cólera.
Em
17 de fevereiro de 1867, o primeiro navio atravessou o canal, mas a inauguração
oficial foi em 17 de novembro de 1869. O imperador Napoleão III estava
presente, e foi a première da ópera Aida. Também presente como jornalista
convidado, o escritor português Eça de Queiroz escreveu uma reportagem para o
Diário de Notícias de Lisboa.
A
dívida externa do Egito obrigou o país a vender sua parte do canal ao Reino
Unido, que garantia assim sua rota para as Índias. Essa compra, conduzida pelo
primeiro-ministro Disraeli, foi financiada por um empréstimo do banco Rotschild.
As tropas britânicas instalaram-se às margens do canal para protegê-lo em
1882.
Mais
tarde, durante a Primeira Guerra Mundial, os britânicos negociaram o Acordo
Sykes-Picot, que dividia o Oriente Médio de modo a afastar a influência
francesa do canal.
Em
26 de julho de 1956, Nasser nacionaliza a companhia do canal com o intuito de
financiar a construção da Barragem de Assuã, após a recusa dos Estados
Unidos de fornecer os fundos necessários. Em represália, os bens egípcios
foram gelados e a ajuda alimentar suprimida. Os principais acionários do canal
eram, então, os britânicos e os franceses. Além disso, Nasser denuncia a
presença colonial do Reino Unido no Oriente Médio e apóia os nacionalistas na
Guerra da Argélia. O Reino Unido, a França e Israel se lançam então numa
operação militar, batizada operação mosqueteiro, em 29 de outubro de
Após
a Guerra dos Seis Dias de 1967, o canal permaneceu fechado até 1975, com uma
força de manutenção da paz da ONU (da qual foi partícipe o Exército
Brasileiro) permanecendo lá estacionada até 1974.
O
canal não possui eclusas, pois todo o trajeto está ao nível do mar,
contrariamente ao canal do Panamá. Seu traçado apóia-se em três planos d'água,
os lagos Manzala, Timsah e Amer.
O
canal permite a passagem de navios de
A
largura média do canal é de
Aproximadamente
15000 navios por ano atravessam o canal, representando 14% do transporte mundial
de mercadorias. Uma travessia demora de
25
de abril 1859 - início da construção do canal.
16
de novembro de 1869 - o Canal de Suez é aberto; operado e pertencente à
Companhia do Canal de Suez (Compagnie Universelle du Canal Maritime de Suez).
25
de novembro de 1875 - o Reino Unido torna-se acionista majoritário do Canal de
Suez (172 602 ações de um total de 400 000 ações ordinárias).
25
de agosto de 1882 - os britânicos tomam o controle do canal.
14
de novembro de 1936 - a Zona do Canal de Suez é estabelecida, sob controle britânico.
13
de junho de 1956 - a Zona do Canal de Suez é devolvida ao Egito.
26
de julho de 1956 - o Egito nacionaliza o Canal de Suez.
5
de novembro de 1956 - 22 de novembro de 1956 - forças francesas, britânicas e
israelenses ocupam a Zona do Canal de Suez.
22
de dezembro de 1956 - o canal é novamente devolvido ao Egito.
10
de abril de 1957 - o canal é reaberto.
5
de junho de 1967 - 5 de junho de 1975 - o canal é fechado e bloqueado pelo
Egito.
1855
- 07/12/1894 - Ferdinand Marie, visconde de Lesseps.
17/12/1892 - 17/07/1896 - Jules Guichard (atuando por de Lesseps até
7/12/1894).
03/08/1896 - 1913 - Auguste Louis Albéric, príncipe de Arenberg.
19/05/1913 - 1927 - Charles Jonnart
04/04/1927 - 01/03/1948 - Louis de Vogüé
04/04/1948 - 26/07/1956 - François Charles-Roux
1922
- 1924 - G.E.A.C. Monck-Mason
1924 - 1925 - G.C. Pierides (interino)
1925 - 1926 - Thomas Cecil Rapp
1926 - 1927 - Abbas Barry (interino)
1927 - 1931 - E.H.L. Hadwen (interino até 1930)
1931 - 1934 - A.N. Williamson-Napier
1934 - 1936 - H.M. Eyres
1936 - 1940 - D.J.M. Irving
1940 - 1941 - R.G. Dundas
1941
- 1942 - R.G. Dundas
1942 - 1944 - H.G. Jakins
1944 - 1946 - W.B.C.W. Forester
1946 - 1947 - Frederick Herbert Gamble
1947 - 1948 - E.M.M. Brett (interino)
1948 - 1954 - C.H. Page
1954 - 1955 - F.J. Pelly
1955 - 1956 - J.A.D. Stewart-Robinson (interino)
1956 - J.Y. Mulvenny
14/11/1936 - 24/07/1939 - ...
24/07/1939 - 07/05/1941 - Sir Archibald Wavell
07/05/1941 - 07/08/1942 - Sir Claude John Eyre Auchinleck
07/08/1942 - 19/02/1943 - Harold Rupert Leofric George Alexander
19/02/1943 - 06/01/1944 - Henry Maitland Wilson
06/01/1944 - jun/1946 - Sir Bernard Charles Tolver Paget
jun/1946 - jun/1947 - Miles Christopher Dempsey
jun/1947 - 25/07/1950 - Sir John Tredinnick Crocker
25/07/1950 - abr/1953 - Sir Brian Hubert Robertson
abr/1953 - 28/09/1953 - Sir Cameron Gordon Graham Nicholson
28/09/1953 - 13/06/1956 - Sir Charles Frederic Keightley
05/11/1956
- 22/12/1956 - Sir Charles Frederic Keightley
Fonte: pt.wikipedia.org
Canal de Suez
Mais
de 1,5 milhão de trabalhadores participaram das obras.
Elas iniciaram em 1859 e terminaram dez anos mais tarde
com um custo de 17 milhões de libras esterlinas.
A construção de um canal que ligasse os mares Mediterrâneo e Vermelho através
do istmo de Suez, no Egito, era um plano muito antigo. Os romanos já usavam a
região para a passagem de pequenas embarcações e a chamavam de "Canal
dos Faraós". Os defensores do projeto argumentavam que o canal diminuiría
a distância entre a Europa e o sul da Ásia. Os navios que partiam do Mar
Mediterrâneo não precisariam mais circundar a África e contornar o cabo da
Boa Esperança para atingir os Oceanos Índico e Pacífico.
O
projeto de construção do canal foi coordenado pelo engenheiro e diplomata
francês Ferdinand de Lesseps, que adquiriu do paxá Said os direitos de
abertura e exploração pelo período de 99 anos. Para isso ele montou uma
empresa, a Companhia Universal do Canal Marítimo de Suez, que teve como
principais acionistas França e Reino Unido.
Mais
de 1,5 milhão de trabalhadores participaram das obras. Elas iniciaram em 1859 e
terminaram dez anos mais tarde com um custo de 17 milhões de libras esterlinas.
A construção do Canal de Suez foi favorecida pelas condições naturais da
região: a pequena distância entre o Mediterrâneo e o mar Vermelho, a ocorrência
de uma linha de lagos de Norte a sul (Manzala, Timsah e Amargos), o nível baixo
e a natureza arenosa dos terrenos. Para a inauguração, no dia 17 de novembro
de 1869, o italiano Giuseppe Verdi (1813-1901) compõe a ópera Aída.
Em
Com
a retirada das tropas inglesas, em 1956, o presidente egípcio Gamal Nasser
iniciou um conflito ao nacionalizar o canal e impedir a passagem de navios com a
bandeira de Israel. Neste mesmo ano, com o auxílio do Reino Unido e da França,
o exército israelense invadiu o Egito. Derrotado, mas contando com o apoio da
ONU, dos EUA e da União Soviética, o Egito garantiu o controle sobre o canal.
O preço do apoio foi a abertura do canal para a navegação internacional.
Em
1967, com a Guerra dos Seis Dias (conflito entre Israel e a frente árabe,
formada por Egito, Jordânia e Síria), a passagem é novamente fechada. A
partir de 1975 o Canal de Suez é reaberto para todas as nações do mundo.